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Confinar boi dá lucro?

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Juliana Chini

  • fevereiro 21, 2019
  • , 7:32 pm
  • , Confinamento, Mercado, Pecuarista

Confinar boi dá lucro?

    A operação de engorda em confinamento no Brasil tem crescido significativamente nos últimos anos, embora a produção a pasto represente a maior porcentagem dos animais abatidos. Em 2018, foram confinados 4,98¹ milhões de animais, número 3% superior a 2017 e 33% maior que em 2016. Estima-se que o número de animais confinados alcance 10 milhões em 2025. Este aumento vem de encontro à crescente demanda doméstica e, principalmente, internacional, com a abertura e reabertura de mercados para a carne bovina brasileira.

    A necessidade de aumentar a oferta em pouco tempo e com recursos limitados resultou em maior interesse por intensificação.  Para os próximos 10 anos, estima-se que a produção pecuária aumentará 21,9%, enquanto a área de pastagens irá reduzir 2,4%². Além disso, a maior exigência dos mercados de carnes gourmet ou premium tem pressionado os pecuaristas a produzirem animais com melhor acabamento de carcaça que, em muitos casos, apresentam melhores resultados na terminação confinada.

   Confinar boi nesta modalidade tem sido a opção de muitos pecuaristas que veem estas tendências como oportunidades e optam por investir neste modo de produção, uma vez que possibilita aumentar a eficiência produtiva do rebanho. No entanto, o confinamento exige um investimento maior que a produção a pasto, com desafios antes, durante e após a operação. . Confinar também implica em custos diários, o que muitas vezes desencoraja os produtores e geram uma grande dúvida:

 

Confinar boi, dá lucro?

    Sim, confinar boi dá lucro. Mas, assim como todo grande negócio, a atividade exige muito planejamento e boa gestão. Primeiro porque é necessário investir na infraestrutura necessária para o seu funcionamento, além dos custos operacionais.

 

Infraestrutura do confinamento

    Uma infraestrutura básica contempla, no mínimo, um curral para manejo, tronco com balança, área para preparo e armazenamento da ração, além de sistemas para abastecimento de água, manejo de dejetos sólidos e líquidos.

    O Instituto de Estudos Pecuários (IEPEC) e a Assocon elaboraram um “Manual de Instalações para Confinamento de Bovinos”, onde alertam: “As decisões que os pecuaristas  devem  tomar  em  relação  aos  investimentos em instalações e equipamentos para o confinamento devem   ser   embasados   em   informações técnico-econômicas provenientes de fontes seguras, de forma que o investimento seja realizado  racionalmente,  e  não  venha  comprometer  a  viabilidade  do  projeto” (IEPEC; ASSOCON, p. 4) Outras informações sobre a infraestrutura estão mais detalhadas no manual e iremos abordar com mais profundidade em artigos futuros.


Bem-estar animal no confinamento

    O conforto do animal também deve ser considerado ao planejar a infraestrutura. O confinamento deve ser construído longe de estradas e locais barulhentos. O tamanho das baias deve ser calculado com base na área que será disponibilizada por animal tanto no que diz respeito a comportamentos naturais, como ruminação e recreação, quanto acesso ao cocho e bebedouros; na manutenção das estruturas, como cochos, bebedouros, cercas e limpeza; acesso de máquinas e manejo dos animais. Quanto mais detalhes o pecuarista considerar em termos de bem-estar animal, menores riscos de doenças, menos situações de estresse, e maior o desempenho³ dos animais. Consulte também o Manual de Boas Práticas de Confinamento, que traz um passo-a-passo das ações necessária.

 

Desafios diários no confinamento

    Apesar de todos os cuidados diários, muitos confinamentos ainda operam como uma “caixa preta”, onde o animal só tem um acompanhamento mais cauteloso durante os manejos de entrada e saída. Durante o período em que fica confinado, o animal, que no confinamento tem elevada demanda energética, passou por uma mudança brusca no estilo de vida, ambiente e sociabilidade e deve ser monitorado ainda mais de perto. Na contramão, muitas vezes seus resultados são avaliados na média do lote devido à dificuldade de se obter informações precisas e individuais. Além disso, a avaliação visual dos animais pode ser subjetiva e imprecisa, pois são muitos indivíduos para serem acompanhados, tornando a tomada de decisão mais difícil. Com todos estes desafios, o “boi ladrão” pode gerar mais custos e possíveis prejuízos ao confinador.


Acompanhamento do desempenho dos animais

    Para acabar com a caixa preta do confinamento, é necessário o acompanhamento diário e individual dos animais. O pecuarista deve estabelecer logo no início da operação quais os parâmetros do projeto que irá acompanhar e avaliar. Por exemplo, se a diária de um animal pode chegar a R$10,00, não dá para chegar no final do ciclo e descobrir que os animais renderam menos que o previsto, gerando prejuízos. Entre os indicadores mais utilizados, podemos destacar o ganho de peso, a conversão alimentar (CMS/kg) e a eficiência alimentar (peso ganho/kg CMS).

    Hoje já há tecnologias que permitem o acompanhamento do desempenho dos animais até mesmo de forma remota, como no celular. Câmeras, balanças e sensores inteligentes, que utilizam internet das coisas e inteligência artificial, podem integrar os dados e as plataformas de pecuária de precisão, trazendo todas as informações detalhadas, com os principais indicadores para que o confinador possa tomar suas decisões diariamente.

    Muitas vezes também é perceptível o entrave na hora de vender os animais, pois o pecuarista precisa “esperar” o animal estar acabado e com o peso estabelecido como meta, tendo pouca janela de negociação com os frigoríficos, e limitadas ferramentas que ajudem na previsibilidade do ponto ótimo de negociação.

 

Confinar boi dá lucro se for bem administrado

    Há uma frase célebre do Peter Drucker, considerado o pai administração moderna que diz “o que pode ser medido, pode ser melhorado”. Assim, a resposta para a grande dúvida do pecuarista é que, se bem gerenciado, o confinamento dá lucro, e permite um maior controle dos custos de produção, sendo uma atividade não só viável, mas com um rápido retorno de capital e mais lucrativa para o produtor4. Segundo o CEPEA5, “desde que haja gestão de preços por parte do pecuarista”, a rentabilidade do confinamento pode chegar a 10,85% em 2019. Com uma boa gestão, o produtor pode tomar a melhor a decisão e, consequentemente, aumentar a sua lucratividade.





Confira os artigos:
– Desafios do Confinamento, do nosso CEO Tiago Albertini, PhD.
– Resultados da Pesquisa – Desafios do Confinamento 2019.

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Autores: Juliana Chini | Colaboração: Marcos Iguma | Revisão: Gabriela Estevam

Referências utilizadas:

¹NASCIMENTO, S. Confinamento de boi aumentou no Brasil, mostra levantamento. Globo Rural. Disponível em:<link>. Acesso em: 21 de jan. 2019.

²FEDERAÇÃO DAS INDÚSTRIAS DO ESTADO DE SÃO PAULO. Outlook Fiesp 2027: projeções para o agronegócio brasileiro. São Paulo: FIESP, 2017.

³MACITELLI BENEZ, F. Implicações da disponibilidade de espaço no confinamento de bovinos de corte. 2015. 90p. Tese (Doutorado em Zootecnia) – Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita”, Jaboticabal, SP.

4BARBIERI, R. S.; CARVALO, J. B.; SABBAG, O. J. Análise de viabilidade econômica de um confinamento de bovinos de corte. Interações, Campo Grande, MS, v. 17, n. 3, p. 357-369, jul./set. 2016

5CEPEA – Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada. BOI/CEPEA: Após exportação recorde em 2018, setor aposta em demanda interna em 2019. Disponível em: <link>. Acesso em 15 jan. 2019.

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